Transformação digital: os gestores não devem temer essa mudança

Um cenário no qual as máquinas tiram os empregos das pessoas. Erros feitos por tecnologias que não operam da mesma forma que um ser humano. Um investimento gigantesco para pouquíssimo retorno. O que todos esses aspectos têm em comum? O temor do que a transformação digital pode trazer para o ambiente corporativo. Mas, afinal, isso tudo é verdade?

Segundo o que os números, dados e experiência de mercado dos últimos anos nos mostraram, não. Contudo, por que ainda há tanto receio com algo que, muitas vezes, já está acontecendo dentro da empresa? É sobre isso que vamos falar no artigo, apontando os motivos para os gestores não temerem (e agregarem ao seu negócio) a transformação digital.

Ganha-se (e não perde-se) a autonomia do negócio com a transformação digital

Talvez o temor mais latente do setor privado seja a perda de autonomia da própria empresa. A experiência da transformação digital nos mostra o contrário: ganha-se mais ferramentas e formas de gerir o negócio. Em outras palavras, processos que antes ficavam alheios aos diretores e gestores passam a fazer parte das estratégias gerenciais.

O melhor exemplo são os sistemas de gestão, conhecidos como ERP, que fazem parte da primeira parte (ou ‘era’) da transformação digital. Eles centralizam, automatizam e dinamizam todos os processos em um único ponto. E isso permite acabar com processos pouco produtivos e investir naquilo que os dados e informações mostram ser efetivo.

Novas tecnologias – velhas rotinas

Em muitas empresas que experimentaram a transformação digital – e que podem referenciar negativamente o tema – o problema foi da implementação. As novas tecnologias, por si só, não trazem ganhos operacionais e gerenciais, principalmente quando as velhas rotinas continuam dominando a cultura organizacional da empresa.

Perceba: como implementar, por exemplo, rotinas de cloud computing (computação em nuvem) se os próprios funcionários não entendem a dinâmica e os processos? Com colaboradores viciados nos métodos de utilizar programas instalados e não agendar backups, o problema pode cair no “colo” das tecnologias.

E esse é outro ponto crucial do porquê os gestores não devem temer a transformação digital: ela é um recurso que depende do fator humano. Implementar gradualmente e preparar toda a equipe é indispensável para que os resultados apareçam – e, acredite, a produtividade destes colaboradores só tende a escalar progressivamente.

Startups: por que dão tão certo?

As startups são o melhor exemplo de que não há nada a temer na transformação digital, e sim que ela pode tornar sua empresa competitiva. Esse tipo de negócio, geralmente inovador, nasceu dentro desse conceito de revolução tecnológica, o que explica como empresas de garagem, em curtos períodos, ganham milhões.

Transformação digital, novas tecnologias vêm por aí

Indústria 4.0, IoT (Internet of Thing, ou Internet das Coisas em português) e Inteligência Artificial (A.I.) são alguns dos conceitos que, ano após ano, dominam o setor empresarial. Gradualmente, exigem que as empresas se adaptem a esses conceitos e, consequentemente, mercados da transformação digital já movimentam uma grande quantia.

Um mercado de quase dois trilhões de dólares

Para concluir, os gestores não devem temer algo que, segundo projeção da consultoria IDC, deverá atingir US$ 1,97 trilhão de investimentos até 2020. O valor é quase compatível com o PIB do Brasil, mostrando que a transformação digital não deve ser temida e, sim, utilizada (mesmo que em pequenos passos), dentro do seu negócio, tornando-o um case de sucesso na implementação de algo inerente ao futuro do mercado.

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